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Cientistas de Harvard e da University of East Anglia, no Reino Unido, têm boas notícias para os apreciadores de vinho. Na realidade, nesse caso, para as apreciadoras!

Os pesquisadores estudaram a relação entre o consumo de diferentes compostos secundários presentes nos flavonoides, e o risco de câncer de ovário.

Para a realização da pesquisa, foram analisados dados de 171.940 mulheres, das quais 723 desenvolveram câncer de ovário, ao longo de 22 anos.

O câncer de ovário é uma doença cujos fatores de risco não são, em sua maioria, associados aos hábitos de vida. Porém, segundo a pesquisa, podemos diminuir o risco de desenvolvê-lo, com base na alimentação. Isso porque os flavonoides estão presentes em muitas comidas e bebidas, como frutas, vegetais, chá e vinho.

Os pesquisadores concluíram que um maior consumo de flavonoides pode estar associado a um menor risco de câncer de ovário. O resultados apontam para um risco 21% menor de câncer de ovário, mediante o consumo de algumas subclasses de flavonoides.

Os cientistas enfatizam, também, que dados in vitro já sugeriram que a quercetina, um dos tipos de flavonoide, presente no chá preto e no vinho tinto, por exemplo, pode inibir a proliferação de células cancerígenas no ovário.

O estudo foi publicado em 2014, no American Journal of Clinical Nutrition.

Os pesquisadores ressaltam a necessidade de mais estudos sobre o tema, que é extremamente relevante, pois o câncer de ovário, apesar de ter baixa incidência, é um tumor ginecológico grave, para o qual ainda não existe um exame preventivo para diagnóstico precoce, como é o caso do Papanicolau para o câncer de colo uterino.

Então, na dúvida, procure o seu médico.

E fique atento, pois apesar do vinho ser comprovadamente benéfico à saúde, não pode ser consumido por todas as pessoas. Em alguns casos, os riscos envolvidos são maiores que os eventuais benefícios.

Na dúvida, de novo, procure o seu médico.

E saúde para todos! E para todas!

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